Em Maio, há adelfas floridas na Fóia...
Fomos passear na Fóia
com uns quantos professores
naquilo que é uma jóia
a Serra dos meus amores
no meio do nevoeiro
começámos a andar
vento norte, que barbeiro!
ia tudo a tiritar
ao descer ao Maçartal
ficámos mais protegidos
do vento, num chaparral
embora ainda encolhidos
encontrámos albardeiras
rosas de rara beleza
e algumas adelfeiras
um brinde da natureza
subimos ao lado norte
atravessando uma mata
descemos ao Barbelote
até ao pé da cascata
para grande espanto deles
surge uma escolopendra
uma centopeia reles
que o seu ninho engendra
a alclara-piadeira
também por lá aparece
preta, nervosa e rasteira
que quase ninguém conhece
só estes dois animais
nos provocam arrepios
se se vissem muitos mais
imaginem os calafrios
resolvemos vir p'ra cima
antes comemos a bucha
porque ninguém subestima
o que a subida puxa
na Foz da Moita alguns
mostravam-se fatigados
ouvi por lá uns zunzuns
que estariam derreados
não me enganei, não senhor
pois logo ao pé da barragem
faziam um tal clamor
que não seguimos viagem
dali voltámos ao carro
foi o final do passeio
um revés assaz bizarro
por desistirmos a meio
mas não se fiquem a rir
que não é caso p'ra isso
ainda estava p'ra vir
muito pão, vinho e chouriço
era o que tinham lá
entre outras iguarias
uma vasilha com chá
variadas doçarias
para melhor terminar
em piquenique esse dia
às Caldas fomos parar
numa alegre romaria
faltava ainda ir
visitar um bom amigo
à Porca Preta a seguir
foram quase de castigo
mas ninguém ficou lesado
no caminho tive um clique
vimos já classificado
um Carvalho de Monchique
Aí terminou o dia
que tinha sido de arrasa
repleto de alegria
voltei para minha casa
com uns quantos professores
naquilo que é uma jóia
a Serra dos meus amores
no meio do nevoeiro
começámos a andar
vento norte, que barbeiro!
ia tudo a tiritar
ao descer ao Maçartal
ficámos mais protegidos
do vento, num chaparral
embora ainda encolhidos
encontrámos albardeiras
rosas de rara beleza
e algumas adelfeiras
um brinde da natureza
subimos ao lado norte
atravessando uma mata
descemos ao Barbelote
até ao pé da cascata
para grande espanto deles
surge uma escolopendra
uma centopeia reles
que o seu ninho engendra
a alclara-piadeira
também por lá aparece
preta, nervosa e rasteira
que quase ninguém conhece
só estes dois animais
nos provocam arrepios
se se vissem muitos mais
imaginem os calafrios
resolvemos vir p'ra cima
antes comemos a bucha
porque ninguém subestima
o que a subida puxa
na Foz da Moita alguns
mostravam-se fatigados
ouvi por lá uns zunzuns
que estariam derreados
não me enganei, não senhor
pois logo ao pé da barragem
faziam um tal clamor
que não seguimos viagem
dali voltámos ao carro
foi o final do passeio
um revés assaz bizarro
por desistirmos a meio
mas não se fiquem a rir
que não é caso p'ra isso
ainda estava p'ra vir
muito pão, vinho e chouriço
era o que tinham lá
entre outras iguarias
uma vasilha com chá
variadas doçarias
para melhor terminar
em piquenique esse dia
às Caldas fomos parar
numa alegre romaria
faltava ainda ir
visitar um bom amigo
à Porca Preta a seguir
foram quase de castigo
mas ninguém ficou lesado
no caminho tive um clique
vimos já classificado
um Carvalho de Monchique
Aí terminou o dia
que tinha sido de arrasa
repleto de alegria
voltei para minha casa
MaD